Passeio até a Fortaleza de Santa Cruz

author:: chicoary
source:: Passeio até a Fortaleza de Santa Cruz
clipped:: 2023-12-03
published:: março 28, 2010

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Novamente fomos visitar a Fortaleza de Santa Cruz. Já tinhamos ido  antes. Dessa feita fomos de carro eu, Iane, Natacha em conjunto com nossos hóspedes: Genailde e Diego (que veio fazer a prova da Petrobras).

O plano inicial era ir até o Mercado São Pedro e depois comer no Caneco Gelado do Mário. Mas como queriam comprar peixe deixamos para a volta.

Fomos então ver o Museu de Arte Contemporânea com seu “disco voador” ( Experimentei ir por um caminho que saía da barcas e seguia beirando a orla até chegar no Forte do Gragoatá). Entramos no MAC (R$ 4,00/pessoa) e demos uma olhada na exposição. A vista era linda (Praias de Icarai e Boa Viagem bem como da Baía de Guanabara) e havia também fotos do “disco voador” na estrada da serra de Petrópolis. Acho que foi uma fonte de inspiração para Niemeyer.

Contei a Diego onde ficava o trampolim na Praia de Icaraí (em frente à Rua Lopes Trovão). Na minha meninice, antes de ir morar no Largo do Marrão,  fui passar umas férias de verão num apartamento que meu pai alugou na Praia de Icaraí. Na época eu morava em Ubá, MG, eu acho. De repente surgiu um rebuliço na praia. Uns dois rapazes tiraram as sungas lá no alto do trampolim e começaram uma sessão de exibicionismo. Mostrei, ingenuamente, a cena à uma prima mais velha (acho que o nome era Lígia) que estava comigo na praia (Ela brigou comigo porque eu tinha chamado atenção para algo que uma moça não devia presenciar). Chamaram a “joaninha”. Ele pularam. Um nadou na direção da Estrada Froes. O outro foi direto para a praia e misturou-se com a multidão. O que restou, acossado pelas sirenes, nadou afastando-se da praia e foi “resgatado” por uma lancha. Acho que da polícia.

Dentro do MAC notamos que o carpete nas áreas mais sombrias fedia a “pum”. Só me lembrava de um trecho de uma música do Vinícius sobre o vento (“Quando sou forte | Me chamo vento | Quando sou cheiro | Me chamo pum!”) e que os colegas Iasmim cantavam numa pequeno musical que fizeram na sua escolinha aqui no Rio. O vento lá fora estava bom mas lá dentro… Era “pum”. Após a visita fizemos uma avaliação do restaurante no subsolo do MAC e achamos que seria complicado comer ali pois precisava fazer reserva. Talvez mais tarde, se não fechasse. Fomos então para a Fortaleza.

PraiadeIcaraí.jpg

Fui para a Praia do Saco do São Francisco (“o maior santo do mundo”), sem passar pelo túnel, pela Estrada Froes. Passamos, sem parar, pela praia de Adão e Eva antes de chegar na Fortaleza. Comentou-se que o nome sugere nudismo (o que é confirmado no site da Revista de Turismo)

praia-de-adao-e-eva-3696763969.jpg

Na Fortaleza eu não quis fazer a visita de novo e fiquei esperando olhando o mar. O dia estava lindo. A visita estava reduzida e pela metade do preço (R$ 2,oo/pessoa) porque havia algum evento dos militares lá dentro.

Na volta achamos melhor ir comer no Caneco Gelado do Mário (um “pé sujo” onde a comida é ótima) e depois ir no Mercado São Pedro. Voltando procurei me informar sobre o acesso (acho que pelo Forte Imbuí) para Piratininga. Parece que tem que se cadastrar com os militares e isso só pode ser feito em dias de semana lá no local (inviável para mim).

No restaurante descobrimos que o Mercado estava prestes a fechar (era cerca de 16:00) e por isso não fomos lá. Comemos bolinhos de bacalhau (iguaria mais preferida por lá e que estavam muito bons custando R$ 3,80 a unidade), pastéis de camarão na entrada com duas garrafas grandes de Malzibier. Almoçamos um Robalo à Moda (grelhado e com pirão). Muito bom também. Daí voltamos para casa para comemorar o aniversário de Diego com uns quiches e tortinhas que Leu trouxe do trabalho dele.

Links relacionados:

[Atualização] Vídeos sobre o trampolim de Icaraí e de Niterói antigo.


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