Minha segunda incursão para reduzir os carboidratos

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Este artigo é uma obra em andamento. Uma espécie de diário ou blog de impressões sobre o que ando fazendo para melhorar a saúde. Cada vez que você voltar aqui pode encontrar mais novidades a depender do que surgir.

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Não temos apenas a ciência das doenças, já que a doença não existe sem saúde. Ambas pertencem àquilo que um médico tem de saber ou ao que ele, com os meios da ciência moderna, procura saber. Aqui estamos perante a pergunta não respondida: o que é saúde? Sabe-se, mais ou menos, o que são as doenças. Elas possuem, por assim dizer, o caráter insurrecional da “falta”. De acordo com o seu aparecimento, elas são um objeto, algo que promove uma resistência, a qual se deve quebrar. Pode-se colocar isso sob uma lupa e julgar o grau de doença através de todos os modos que uma ciência objetivante, em virtude da ciência natural moderna, nos colocou à disposição. No entanto, saúde é algo que se subtrai a tudo isso de uma maneira peculiar. Saúde não é algo que se apresenta como tal num exame, mas algo que existe justamente para se subtrair a um exame. Saúde não é, então, algo de que sempre temos consciência, e não nos acompanha de forma preocupante como a doença. Não é algo que nos advirta ou convide ao contínuo autotratamento. Ela pertence ao milagre do auto-esquecimento.
-- Gadamer em O caráter oculto da saúde

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29 de agosto de 2024

Nesta minha segunda incursão há duas novidades, talvez três.

Na primeira vez o foco era na dieta paleolítica e não havia o jejum intermitente. Na época criei a página Paleo Links onde reuni alguns achados. A terceira novidade é que estou mais atento para evitar alguns incômodos.

Ao ler que a baixa da insulina pela retirada dos carboidratos da dieta, principalmente doces e amidos, causava perda de água e eletrólitos, por causa da urinação frequente, providenciei a reposição. Para repor a água ando sempre com uma garrafa de 600 ml do meu lado e tenho um lembrete de hora em hora na app Reminders no meu celular e no computador. Os eletrólitos principais que são perdidos são:

Para repor o sódio comecei a colocar 1/2 colher de chá de sal, no caso sal rosa ou do Himalaia, na primeira garrafa d'água do dia (aproximadamente). Pesquisei sobre a necessidade diária e parece que é suficiente. Essa intervenção ao retirar os carboidratos retira o sódio adicionado na maior parte da alimentação e principalmente na industrial que usa o sódio para estimular a gula. É um dos componentes para isso. Se a Coca-Cola fosse só doce você não teria tanta atração por ela. Mas a mistura de edulcorantes potentes com sódio é algo que faz com que você queira tomar bastante dela.

O magnésio poderia ser reposto usando castanhas de caju somente. Mas a quantidade seria mais do que 100 g por dia. Isso aumentaria a ingesta de Omega 6. Logo optei por misturar suplementação e 50 g de castanhas de caju e 3 castanhas do Pará, esta principalmente por causa do selênio. Tudo "calculadinho" numa planilha (Mais adiante coloco aqui).

O potássio, que evita câimbras, inicialmente não tinha sido equacionado. Comer um pouco de fruta após o almoço poderia ajudar mas talvez não suprisse a falta e teria o inconveniente de trazer novamente mais carboidratos para a dieta e a frutose que poderia se acumular no fígado causando a esteatose hepática metabólica (dita "não-alcoólica"). Mas então consegui comprar o tal de "sal light" que é aproximadamente 50% de sódio, 50% de potássio e ainda contém iodo, coisa que o sal refinado não tem. Ainda vou pesquisar para calcular a dosagem necessária. Talvez recorra à TBCA (Tabela Brasileira de Composição de Alimentos) ou a alguma dica em vídeos e artigos. Mais adiante vou citar as fontes que consulto para várias coisas e que, aparentemente, são confiáveis.

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Há ainda os exercícios. Pensei em fazer musculação. Queria pegar pesado com ênfase na fase excêntrica. É claro que começaria com pouco peso e iria aumentando. Mas esse treino de musculação localizada achei bem complicado. E lidar com as máquinas é um suplício por causa do grau de complexidade e riscos de se machucar. A ideia do exercício excêntrico me atraía porque exige um descanso de 6 dias dada a intensidade das micro-lesões e a fadiga que resulta significando que só poderia fazer uma sessão de musculação por semana. A economia de tempo na academia era muito interessante. Mas aí surgiu a calistenia no radar. Achei um canal no Youtube com uma autora com conhecimento de educação física muito consciente e cuidadosa nos conselhos para graduar o treino e mantê-lo seguro. Mais adiante coloco referências dela.

A calistenia trabalha vários músculos ao mesmo tempo e é barata pois não precisa de muitos equipamentos e pode ser feita em casa ou ao ar livre. Na rua até existem alguns equipamentos colocados pelo poder público que podem ser usados na calistenia. É bastante pesada já que você usa todo o peso do seu corpo. A graduação do peso nos músculos é feita através de algumas técnicas para reduzir o peso através de angulações e auxílios. Acho que vou precisar fazer 3 vezes por semana para ir progredindo com calma.

Sobre a calistenia fiquei pensando que já a pratiquei sem saber quando fazia capoeira na minha juventude. Se o meu vigor e força física ainda permitir (estou em agosto de 2024 e faço 71 anos em novembro) graças talvez à calistenia penso em entrar em algum grupo de Capoeira d'Angola (já pratiquei a Capoeira Regional). Minhas ambições são variadas e para além da capoeira gostaria de voltar ao Tai Chi Chuan, ao Baguazhang ou iniciar uma prática de Wing Chun. E minha tara pelo mar me faz pensar em aprender WingFoil. Talvez nada disso seja viável mas não custa sonhar.

O jejum intermitente que achei mais conveniente para mim foi pular o café da manhã, essa que é dita ser "a refeição mais importante do dia". Isso teve origem nos EUA, que impuseram suas ideias sobre a pirâmide alimentar ao mundo com base em má ciência. O café da manhã é uma tremenda armadilha regada a carboidratos. Lá eles se enchem de cereais etc pela manhã e no almoço comem um sanduíche sentados no parque perto do trabalho. Mais tarde fazem uma refeição mais substancial novamente. A sequência de refeições é "Breakfast" (Desjejum), "Lunch" (é mesmo um "lanche") e o "Dinner". Mas há até mais dentro da loucura de pensar que devemos comer de 3 em 3 horas. O regime de picos de insulina provocados pelo excesso de carboidratos leva mesmo a que você tenha fome de 3 em 3 horas. Uma lista que obtive na Internet, ao pesquisar "Quais são os nomes das refeições em inglês?", mostra que há mais refeições além das que citei:

É muita comilança. Alimentar-se assim parece natural pois temos medo de passar fome e confundimos jejum com passar fome, o que é uma estupidez pois o jejum ocorre em intervalos entre as janelas de alimentação onde procuramos nos nutrir adequadamente. Já os que passam fome no mundo há muito deixaram para trás uma "janela de alimentação" que pudesses chamar de sua e que tivesse algum valor nutricional. No livro do Lestrade, sobre o jejum como terapia, há referências à evolução e ao incrível jejum dos pinguins.

“Sem dúvida, nem todos os mecanismos biológicos que explicariam esse impacto são ainda bem conhecidos. Para Michalsen, talvez se devesse buscar a explicação na história da evolução: “A melhora do humor durante o jejum poderia ser um resultado da história da evolução, um mecanismo útil para contribuir para o sucesso na luta pela busca de alimento”.[21] Essa ideia vai ao encontro daquela de Yvon Le Maho, que sugere que o jejum é um mecanismo de adaptação e que o homem, assim como os pinguins da Terra Adélia, está programado “para jejuar. Quando se coloca o jejum em uma perspectiva evolucionista, tudo se esclarece.

De um ponto de vista evolucionista”, explica Michalsen, “é provável que a sobrevivência tenha sido acompanhada por períodos de jejum. A situação de hoje – refeições regulares, geladeira abastecida – é historicamente anormal. Assim, não é de se estranhar que o corpo encontre dificuldades quando não jejua. Nossa herança genética parece estar menos adaptada a essa situação de refeições regulares e abundantes. Por essa razão, creio que o mais natural de um ponto de vista biológico é jejuar de vez em quando, e por isso não causa surpresa termos esses excelentes resultados aqui.” A minha sensação de bem-estar durante o jejum seria, pois, o resultado da história da evolução. Estou pronto a assinar embaixo dessa ideia. Envolto em minha doudoune [agasalho acolchoado], sentado em uma cadeira de frente para o lago de Constança, sinto-me ligado a meu “pinguim interior”. ∗
-- Jejum: uma nova terapia?, Thierry de Lestrade

∗ “Naturalmente, o pinguim é uma ave que não voa mais, mas suas asas, que se tornaram barbatanas, impulsionam-no para o mar, onde mergulha a até 600 metros de profundidade para se alimentar. Sua resistência ao frio é excepcional. Ainda assim, o que mais surpreende Yvon Le Maho é a capacidade do animal para… jejuar. Os pinguins não migram, mas, durante o ciclo reprodutivo anual, observam jejuns espontâneos completamente extraordinários.”
-- Jejum: uma nova terapia?, Thierry de Lestrade

O esquema para jejuar que adotei foi o 19/5. Nesse regime são 19 horas em jejum, podendo tomar café ou chás, e 5 horas para a janela de alimentação. Eu almoço perto do meio-dia e começo o jejum perto das 17 horas voltando a me alimentar no meio-dia do dia seguinte. Os horários não são rígidos mas aproximados e a depender do que acontece com a logística doméstica para preparar as refeições ou algum oportunidade ou desejo de se alimentar fora de casa. Algumas vezes faço o jejum durar 24 horas quando o almoço foi lauto em proteínas e gorduras (essas nem tanto pois ainda estou querendo perder massa gorda e as gorduras são muito energéticas: 9 kcal / grama contra as 4 da proteína e dos carboidratos). Aí pulo o café da tarde em que normalmente como ovos com bacon e um pouco de queijo. Durante a tarde tomo café e como as 50 g de castanhas de caju (336 kcal) e as 3 castanhas do Pará.

Uma outra preocupação é a possibilidade de haver um descontrole dos níveis de ácido úrico mas parece que a vitamina C coloca as coisas nos seus lugares. Mas é algo que ainda não equacionei e ao mesmo tempo não estou sentindo nenhum ataque de gota.

Para estabelecer um marco cronológico parece que comecei a jejuar um pouco antes de 8 da agosto. Atualmente estou com 71 kg e espero que no meu aniversário de 71 anos eu esteja abaixo disso. A barriga diminuiu mas ainda resiste. O bem estar que sinto se deve a uma redução das dores no corpo que ainda não são o resultado de exercícios já que ainda fiz poucos. Acho que é o efeito do jejum combinado com a redução dos carboidratos.

31 de agosto de 2024 (Sábado)

Estou planejando fazer a calistenia 3 vezes por semana.

Hoje desci para a academia do prédio para fazer alguns exercícios da calistenia sob orientação de alguns vídeos da Emy Oliveira.

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Por hoje acho que chega!

Primeiro de setembro de 2024 (Domingo)

03:47: Acordei com câimbras no tornozelo. A temperatura em Aracaju agora é de 22 graus, segundo o Clima Tempo. Adiantei a colocação de sal light na água.

Uma das coisas que reiteradamente acontece quando as pessoas sabem que você está fazendo algo contra o senso comum sobre os perigos de uma dieta sem carboidratos e a prática do jejum é apostarem que você vai fracassar porque está fazendo algo errado na concepção delas.

“O ignorante afirma, o sábio duvida, o sensato reflete.”
-- ARISTÓTELES, filósofo grego (384 a.C.-322 a.C.)

O artigo Efeito Dunning-Kruger e o paradoxo da ignorância: por que quem sabe menos, acredita que sabe mais? fala de como a história de um assalto impressionou David Dunning, um profissional de psicologia, sobre como a ignorância pode se travestir de conhecimento e certeza, justamente um apanágio do ignorante que é "um especialista" em tudo que ignora. Coisa parecida acontece com especialistas em determinados assunto quando se acham capazes de opinar em todos os outros que ignoram só porque se vêem como excelentes "raciocinadores" ao serem bem sucedidos na sua especialidade. No meu artigo O sábio ignorante um inseto?, baseado em Ortega Y Gasset e outros, há o trecho sobre o ignorante, aquele que critica algo sem conhecer:

Antes o ignorante era simplesmente aquele que ignora. Ao entrar numa discussão logo era descoberto pelas lacunas na sua informação sobre o mundo.Não era nada de mais e ele próprio, na medida das suas possibilidades, buscava sair deste estado.

Hoje o ignorante é bem informado. É assíduo consumidor de pós-verdades, agora a nova verdade dos ignorantes, sua erudição.

No meu blog cito, apud Dr. Souto, um vídeo engraçado que você pode ver no Youtube colocando legendas automáticas em português ou em inglês para acompanhar melhor o esclarecedor diálogo sobre o assédio, beirando ao "bulling", dos aterrorizados sábios do senso comum sobre dieta low-carb. Veja abaixo o vídeo e navegue até o Youtube caso queira colocar as legendas mas também consegue por as legendas aqui mesmo nesta página.

Comentei no vídeo Porque Não Faço Mais a Dieta Cetogênica (Efeitos Colaterais!) do Polesso:

Eu estou fazendo uma "intervenção". Jejum 19/5 e reduzindo o máximo que posso os carboidratos. Já cheguei a um peso parecido de quando era jovem. Minha meta é chegar abaixo de 0,90 (o valor é 0,85 para mulheres) da razão entre as circunferências do abdômen versus quadril. O peso não importa muito pois deverá estar no "setpoint" do Bailor∗ para cada espectro de nutrição em que eu estiver no momento.

Depois quero reintroduzir somente carboidratos complexos.

Para controlar o sódio, magnésio e potássio uso sal light e suplemento de magnésio combinado com castanhas de caju. Tudo razoavelmente calculado.

∗: Jonathan Bailor diz em seu livro "The Setpoint Diet" o seguinte:

"Em poucas palavras, setpoint refere-se ao nível de gordura armazenada que o corpo trabalha para manter, regulando o apetite e o metabolismo por meio de hormônios, genes e cérebro, independentemente da quantidade de calorias que você ingere ou se exercita."

Bailor nos diz que o que determina o seu peso, é setpoint determinado pelo que você come. Não há nada que você possa fazer com a sua força de vontade ou livre-arbítrio. Num exemplo simplificado: se comer muito carboidrato o setpoint seria 80 kg, se comer mais carne e gordura e menos carboidrato seu setpoint é 70 kg. Seu corpo se dirige ao peso do seu setpoint automaticamente e inexoravelmente e não a nada que você possa fazer desde que mantenha a qualidade do que come.

Repeti aqui o comentário que fiz no vídeo do Polesso porque esse comentário chama atenção que o mais importante são as medidas da cintura e quadril e não o peso. Como a medida do quadril deve ser feita na altura onde o glúteo é maior e a cintura próxima do umbigo o peso estaria indiretamente implicado, a meu ver. Se você estiver mais pesado por causa de mais músculos na região dos glúteos o seu abdome pode estar maior e ainda assim a razão entre as circunferências do abdômen versus quadril estariam abaixo de 0,85 ou 0,90. Se tiver gordura no abdome ela facilmente vai fazer você violar a proporção citada. Portanto não me preocupo com o peso no longo prazo. Uma calculadora da razão entre as circunferências do abdome versus quadril pode ser encontrada em Relação cintura-quadril (RCQ): o que é e como calcular. O cálculo é trivial mas lá há instruções sobre como medir corretamente. No entanto há um problema com a instrução que há lá que diz: "Tamanho da cintura, que deve ser medido na parte mais estreita do abdômen ou na região entre a última costela e o umbigo". Para os "barrigudos" essa pode não ser a parte mais estreita. Então vale somente o seguinte "na região entre a última costela e o umbigo". Essas instruções sobre como medir podem variar um pouco em cada site.

Uma nota sobre o vídeo do Polesso: ele parece querer chamar atenção para o seu método criticando o método cetogênico. Ele afirma que o método cetogênico funciona bem no curto prazo mas no longo o método dele é mais robusto. O argumento faz sentido de modo geral mas falta alguma evidência, que ele não nomeia, para confirmar que uma dieta cetogênica não funciona no longo prazo. Eu já andei pensando nisso e penso até em voltar para a Dieta Paleolítica, que é mais flexível com os carboidratos, depois que atingir minha meta. Dietas mais radicais exigem uma atenção redobrada quanto aos micro-nutrientes, tenho a impressão dada a minha recente experiência, enquanto que uma Paleo, por exemplo, permite uma abordagem mais instintiva e variada. As dieta mais radicais são boas para um tratamento imediato de alguns problemas de saúde e são como aquele remédio que você para de tomar assim que melhora e não como remédios para você tomar toda a vida como acontece nas recomendações da "medicina da doença", um apelido da atual medicina que tenta corrigir o que aconteceu e não trabalha para prevenir a perda da saúde o para estimular o seu cultivo constante como um um método mais eficaz.

2 de setembro de 2024

Hoje andei na orla. No calçadão e na areia da praia. Estou com vontade de andar de bicicleta na areia dura próxima da água. Preciso ver como limpar o sal e a areia após andar.

Na areia há restos de "caravelas" e outro dia vi o que parecia um filhote de cobra. Provavelmente veio da vegetação baixa que há e foi surpreendida pela subida da maré. Talvez. Estava toda enroscada como se alguém tivesse dado um nó nela.

A ideia era testar a minha claudicação. Usei o sapato descalço (bare foot) e o canelito de compressão. Ainda estou limitado e tenho que parar de vez em quando por causa do incômodo na pantorrilha.

Hoje fiz uma "pendurada". 3 de 20 segundos. Na barra que há no calçadão colocada pela prefeitura, eu acho, e que fica junto de outros equipamentos para se exercitar.

Estou com um pouco de dor no dedão do pé. Pode ser por causa da caminhada ou prenúncio da gota ou ácido úrico subindo. Não sei. Não estou comendo tanta carne assim. Mas pode ser de outra origem. O pode não ser nada. De qualquer forma vou providenciar a vitamina C como suplemento. Mesmo sem calcular nada vou comprar um tubo de vitamina C efervescente. Ou talvez de targinina com vitamina C.

Atingi a meta da cintura mas estou descontente com a circunferência um pouco abaixo. Tenho uma barriga de pêra e uma "barriguinha" que não cede. Talvez uma pesagem numa balança com bio-impedância possa definir como está a minha proporção de gordura. Ou então um exame específico que mostre se há gordura visceral em excesso.

3 de setembro de 2024

As fotos abaixo mostram o estado atual do meu abdome.

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Comecei também a ler o livro COMO COMEÇAR NA CALISTENIA GUIA PRÁTICO. De tacada já li um bocado. Ele é bastante severo com os que desistem facilmente:

"A grande questão é: quais são as minhas prioridades? O cuidado com o corpo (atividade física e alimentação) é, na minha opinião, o
que deveria ser a prioridade número 1 de qualquer indivíduo.

Afinal, todos nós queremos viver mais, porém não queremos passar os últimos 10 anos das nossas vidas em constantes visitas ao médico ou até mesmo gastar nossos últimos dias na terra em uma maca fria de hospital. Pode parecer duro, mas é a dura verdade."

E define a calistenia de uma forma atraente:

"A calistenia é uma solução prática para que se desenvolva todas essas funções∗ e , como já foi dito, para que se inicie e mantenha sua prática não se faz necessário nenhum equipamento, apenas conhecimento."

∗ [...] densidade óssea (o que pode levar a osteoporose – doença crônica e degenerativa), massa muscular, força, endurance, função cardiorrespiratória, agilidade [...]

Parece bom para mim.

4 de setembro de 2024

Estou com a impressão que quando como mais amido no almoço que no jejum após o café da tarde, basicamente gordura e proteína dos ovos, a fome começa a bater mais cedo. Normalmente ela estava aparecendo perto do meio dia. Mas pode ser que seja outro tipo de adaptação do corpo, através dos hormônios, que busca que eu coma mais. Não sei. Hoje mesmo no almoço comi mais carboidratos. Vamos ver o que acontece amanhã de manhã.

Como, aparentemente, atingi a meta da razão entre a cintura e os quadris estou relaxando com os carboidratos. Espero estar medindo corretamente.

5 de setembro de 2024

Fui para a academia do prédio fazer exercícios de calistenia. Usei os vídeos da Emy Oliveira. Fiz:

A Emy recomendou inicialmente 6 penduradas de 20s. Só consegui fazer 4. Dói muito as mãos. Mas seguimos devagar e sempre.

Hoje quero falar um pouco do que procuro comer durante a janela de alimentação do meu jejum intermitente diário 19/5. Os alimentos que procuro comer para evitar mais os carboidratos (açúcares e amidos) são:

∗ Os exemplos acima foram tirados do artigo Afinal qual é a diferença entre verduras, legumes e leguminosas].

Se eu lembrar de mais algum alimento que busco comer coloco na lista acima. Volte a ele se quiser ver as novidades. Como aqui nesse meu jardim digital ainda não habilitei os comentários você pode interagir comigo através de mensagens diretas no X (xTwitter) - quando ele voltar - no Blue Sky e no meu Instagram ou comentários no meu blog.

Pode ser que alguns dos ítens acima sejam criticáveis do ponto de vista do que é estritamente low-carb. O requeijão cremoso, por exemplo, é duvidoso porque é uma mistura industrializada. Mas me ajuda com os ovos, embora eu seja louco por eles. Há algumas receitas de requeijão low-carb na Internet que eu deveria tentar.

Quando puder transitar para uma dieta low-carb com mais carboidratos penso em seguir o Um guia visual para low carb do Dr. Souto ou continuar com um estilo de vida paleo: dieta paleolíitica e exercícios ao ar livre também no estilo paleo. Quero virar um "homem das cavernas". É claro que estou brincando pois apenas uma aproximação disso é possível sem ir para o meio do mato caçar e coletar alimentos na natureza. E nem a natureza é a mesma e ainda tem o fato de que tudo está cercado como propriedade privada. Na página Paleo Links há várias referências sobre o que pesquisei e pratiquei na época que aderi um pouco à uma "dieta paleolítica".

Fiquei um pouco doído mas não muito. Parece que não me machuquei nos exercícios. Ao me deitar tenho o mau hábito de ver algum filme ou ler no computador até dar sono. Geralmente não perco o sono por causa disso. Fecho o computador quando me canso de assistir algo ou da leitura e durmo logo. Mas hoje fui direto para o sono. Estava cansado e dormi logo. Sempre com o indefectível tapa-olho pois gosto de dormir no breu.

6 de setembro de 2024

Não acordei doído. Só levemente. E relativamente descansado. Se acordei à noite para ir no banheiro foram poucas vezes e nem me lembro pois ao voltar para cama voltei a dormir logo. Acho que vou passar a usar a dica do Dr. Samuel Laste para ingerir um pouco mais de sal na última refeição ou na água para reter mais os líquidos durante a noite e não precisar acordar para urinar. Geralmente coloco sal na água pela manhã.

7 de setembro de 2024

Hoje vou até a academia do prédio para uma sessão de calistenia. Vou repetir o que fiz na anterior.

Hoje fiz (Exceto a parte dos punhos):

Estou colocando várias instruções que estão em vídeo em texto. Talvez isso seja mais eficiente do que ver os vídeos. Ou talvez mais rápido.

A dores no corpo depois da Calistenia foram menores e dormi logo sem assistir filme e acordei de manhã sem as dores ou muito pouco e isso é interessante e significa de novo que não me machuquei porque acho que me protegi bem durante a prática.

9 de setembro de 2024

Hoje a calistenia que fiz foi mais ampla embora na pendurada eu tenha reduzido as repetições. Quando for andar na praia me penduro mais um pouco nas barras fixas do calçadão.

A que fiz hoje (seguindo vídeos da Emy Oliveira):

Acho que exagerei nos exercícios para os punhos e machuquei um pouco as articulações da minha mão esquerda. Espero que já esteja melhor para a próxima sessão. Por precaução não vou fazer os exercícios de punho na próxima sessão.

11 de setembro de 2024

Peso / cintura / quadril / razão cintura-quadril: 68,25 kg / 81cm / 95 cm / 0,85 < 0,90.

A medições acima aparentemente estão boas mas ainda vejo com "maus olhos" a protuberância na minha barriga. Ando pensando que talvez o fato da musculatura da barriga estar fraca faz com que o volume dos intestinos empurrem para frente a mesma. Quando progredir nas abdominais na calistenia verei como fica. Nas medições das circunferências da cintura e do quadril ando inseguro sobre onde medir. Principalmente a da cintura. Se medir onde a barriga está mais avançada, bem na altura do umbigo, a coisa piora muito. Tenho hérnia umbilical mas não sei se isso influencia.

Hoje vou fazer calistenia na academia do prédio.

09:00 Calistenia.

Plano:

Nota: Hoje não vou fazer fazer a parte dos punhos por causa das dores na mão esquerda. Está bem melhor mas vou maneirar ou não fazer nada de punhos por precaução.

Quando terminei? 09:50

14 de setembro de 2024

3 dias se passaram desde a última sessào de calistenia. O intervalo maior foi devido à necessidade de descansar por ter ido e voltado da fisioterapia na magrela para economizar no transporrte usando Uber ou 99.

Quando iniciei? 10:45 .

Estou atrasado. Devia ter começado 9:00. Hoke vou estrear as argolas olímpicas que recebi dia 11 passado.

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Hoje o plano é:

Quando terminei? Esqueci de anotar.

16 de setembro de 2024

Início da calistenia: 08:52

Plano para a calistenia hoje:

Fim da calistenia: 10:27.

Quando fiz uma lista de coisas que quero comer para manter uma dieta very low-carb para emagrecer e reduzir a cintura inclui o bacon na lista. Costuma acontecer um ar de espanto nas pessoas quando digo que no final do dia geralmente como ovos com bacon. A demonização da gordura saturada pode estar por trás disso. Os mais "ousados" podem balbuciar algo sobre os "processados". Os mais sofisticados podem falar dos polêmicos, não para nós, nitritos. Sobre o bacon e os nitritos o Dr. Souto já escreveu com muito talento. Algum artigo posso até ter citado no meu blog. Veja alguns links abaixo:

  1. O mito dos nitritos e nitratos! (Parece que é um reblog do artigo do mesmo nome no blog do Dr.Souto. As imagens estão quebradas no meu blog e, por enquanto, é melhor ver no blog do Dr. Souto.)
  2. Bacon no blog do Dr. Souto.
    • Os links para o site https://umaoutravisao.com.br estão quebrados pois acho que a URL contém agora é de algo descrito como "SÃO PAULO PASSADO A LIMPO – NOTÍCIAS DO INTERIOR, CAPITAL E ESPORTES". Depois vou tentar obter os artigos usando o Internet Archive.
    • P.S.: Não consegui achar as páginas mencionadas do Dr. José Carlos Peixoto no artigo Bacon .

Em 1 a tradução da introdução do artigo original diz:

Além de ter o rótulo de “entupidor de artéria através da gordura saturada” e dos “altos níveis de sódio“, o bacon tem sido considerado um alimento não saudável devido ao uso de nitratos (NO3−) e nitritos (NO2−) no processo de cura. Muitos médicos convencionais e bem-intencionados, amigos e parentes, vão dizer que você está pedindo, basicamente, por um ataque cardíaco ou câncer, ao ingerir essa comida, chamada carinhosamente por alguns entusiastas do estilo de vida Paleo como “bala (doce) de carne

Em 2 há um trecho engraçado:

Neal Barnard MD, chefe do Comitê de Médicos para uma Medicina (“IR”) Responsável (Physicians Committee for Responsible Medicine), tentou reunir um exército de veganos para protestar contra um Festival de Bacon em Iowa nessa última primavera, mas conseguiu recrutar apenas seis voluntários.

Por que tão poucos? Provavelmente pelo medo do bacon!

Não o medo de morrer por consumir Bacon, que seria aquilo que o Dr. Barnard esperava demonstrar para abastecer a retórica anti-carne com cartazes de caveiras e ossos cruzados, mas o temor vegano de sucumbir à própria tentação ao bacon! O cheiro e o gosto do Bacon são tão sedutores que muitos vegetarianos o temem como “o portão de entrada para comer carne.”

Depois de ler os artigos me convenci que devo comprar bacon industrial. Normalmente compro fatiado da marca Aurora ou outro similar. Não compro mais em mantas pois são mais difíceis de manusear para o que normalmente faço que é usá-los para cozinhar os ovos na frigideira de aço que tenho. As mantas são também muito grandes e até já estragaram mesmo guardadas na geladeira.

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18 de detembro de 2024

Plano para a calistenia:

23 de setembro de 2024

Hoje faria uma sessão de calistenia. Há 5 dias que não faço. Mas machuquei a coxa a bater numa mesa de vidro e está dolorida. Não quero piorar com os exercícios. Vou tentar fazer amanhã.

Ontem fiz uma espécie de "dia do lixo" repleto de doces e carboidratos. "Chutei o balde", como se diz. Estava com desarranjo intestinal acho que porque ingeri alguns ovos com a gema estourada ao colocar na vasilha antes de jogar na frigideira. Geralmente descarto ovos assim mas fiquei com pena, eram dois, e deu nisso. Uma bagunça. Compramos ovos grandes que não "estouraram" mas que estavam com um gosto inferior aos pequenos que normalmente prefiro. Estou pensando em comprar alguns ovos mais caros de galinha de capoeira para usar até voltar a comprar os ovos pequenos. Também ando a procura de ovos de pato e pato. Estou esperando que um pessoal que vende carne na feira da Atalaia me informe se vão conseguir os ovos e o pato.

25 de setembro de 2024

Hoje vou tentar fazer alguns exercícios de calistenia que não façam doer a minha coxa machucada.

O plano aproximado é o seguinte:

Hoje a calistenia foi bem displicente. Incrível como um retorno aos carboidratos e quebra do jejum 19/5 me tornou preguiçoso.

Gostei mais de me pendurar nas argolas.

28 de setembro de 2024

05:53

29 de setembro de 2024

O plano aproximado é o seguinte:

A abordagem que estou fazendo para emagrecer e manter o peso envolvem uma dieta very low-carb combinada com jejum 19/5 e exercício de calistenia. Posteriormente pretendo relaxar em direção a uma dieta low-carb mais moderada ou uma dieta paleolítica e reduzir os dias de jejum intermitente.

Uma melhor compreensão sobre low-carb pode ser obtida no episódio abaixo que serve para os apressados que querem saber logo o que é uma dieta low-carb em vários níveis de rigor a depender dos objetivos e problemas de saúde a resolver.

O episódio sobre o que comer faz parte da playlist abaixo, baseada no livro do Dr. Souto: Uma dieta além da moda.

Ler o livro é interessante para entender os pressupostos teóricos mas os episódios em vídeo podem ser mais fáceis de consumir ouvindo enquanto faz alguma outra coisa.

2 de outubro de 2024

Plano:

4 de outubro de 2024

Plano:

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