Ida de bicicleta até Piratininga em 16-6-2024
No domingo estava combinado que iríamos eu, Iasmin e o João, de bicicleta até Piratininga. Mas o João achou que eu não iria mais porque machuquei o dedão do meu pé direito quando cai descendo as escadas e a bicicleta soltou da minha mão despencou escada abaixo mas não sem antes atingir o meu dedão. Então ele e Iasmin já estavam comprometidos em ir à praia com os amigos. Combinamos então ir no próximo domingo.
Mas como estava com muita vontade de fazer o passeio inicialmente pensei em apenas ir até o final do túnel que sai de Charitas em direção à região oceânica de Niterói e voltar de lá.
Saí entre 9 e 10 horas, eu acho, e fui pela calçada oposta ao calçadão da praia de Icaraí (Havia muitos pedestres passeando no calçadão da praia), que estava agradavelmente na sombra. O dia estava lindo no veranico em curso. Havia uma previsão de ar seco com umidade entre 30 e 40%. Só "liguei" o Strava para gravar o caminho no final de Icaraí perto do Canto do Rio (era assim que eu chamava esse trecho da praia perto da subida da estrada Froes).
Segui então pela ciclovia da Froes. É uma ciclovia um tanto medonha e estreita com carros passando velozmente à sua direita. Em alguns trechos perde-se a visibilidade numa curva de que vem no sentido contrário na ciclovia. E há pedestres correndo nos dois sentidos da ciclovia. E preferem ir na contramão o que gera uma preocupação de que façam algum movimento brusco que cause uma colisão com a bicicleta e o arremesse para a pista onde passam os carros. Houve até um idiota que me xingou porque parei porque ele vinha na minha mão em sentido contrário. Ele que estava vendo quem vinha atrás de mim achou que eu não deveria ter parado mas desviado dele indo pela contramão. A coisa é bem confusa nessa ciclovia da Froes.
Em Charitas virei à esquerda para pegar o túnel. Esperando para atravessar a rua para pegar a ciclovia do túnel vi que alguns ciclistas preferiam atravessar o mesmo na faixa reservada aos ônibus. Conversei também com um casal que estava indo para Piratininga. A subida dentro do túnel e suave, vi depois. Eles me aconselharam evitar um trecho da ciclovia que corre à margem da lagoa onde há uma favela. Combinei que os seguiria pela calçada já que eles conheciam o caminho. Infelizmente a moça do casal se distraiu com uma cartaz que viu de um colégio para crianças e que citava o Paulo Freire e tomou um tombo machucando o pulso.
Ficamos parados ali e os ajudei pegando gelo e um guarda-sol no posto que ficava do outro lado da rua. Depois atravessamos e fomos para a loja de conveniência do posto para ela se sentar e se acalmar pois estava muito nervosa achando que tinha quebrado o braço.
Remexendo na minha bolsa vi que estava com uma bisnaga da pomada "maravilha" que comprei na Aqua Fish onde fiz fisioterapia e ofereci para ela passar no pulso. Depois deixaram as bicicletas no posto e resolveram ir de Uber para a UPA que havia a cerca de 1 km em direção a Cantagalo. Eu prossegui o trajeto para Piratininga seguindo indicações do casal. Conversando com eles descobri que o rapaz morava no Fonseca e a namorada em Cachoeira de Macacu. Antes de continuar fiz um pequeno lanche na loja de conveniência. O pessoal do posto de gasolina foi muito solícito e gentil em dar a ajuda que foi possível para o casal. Emprestaram um guarda-sol que levamos para o outro lado da rua e arrumaram o gelo para aliviar a dor.
Mais adiante me desviei um pouco da rota por desorientação (Veja a imagem do mapa do Strava acima). Cheguei em Piratininga numa feirinha (fotos abaixo). Cheguei em Piratininga na parte mais à esquerda de quem olha para o mar. Havia uma pequena feira numa pracinha. Eram cerca de 13:13.
Abaixo podemos ver a localização da praça onde estava a feira. Aqui estamos mais próximos da Praia do Sossego do que da Pedra da Baleia.
Veja o álbum compartilhado com fotos e vídeos que fiz durante o passeio.
O dia estava muito bonito assim como a orla de Piratininga. Fui pela ciclovia em direção à Pedra da Baleia. Perto de lá fui explorar alguma ruas e depois fui procurar a bica onde eu bebia água na época em que morava em Niterói nos anos 70. Nessa busca passei por um restaurante onde se concentravam bando de motoqueiros de Maricá. Ficaram curiosos com a Brompton e eu aproveitei para conversar um pouco sobre as motos deles. Ganhei até um pedaço de churrasco deles. Depois fui procurar a bica. Antes entrei numa pequena ilha (Ilha do Tibau) através de uma ponte. Nela havia banheiros, quadras e um mirante em forma de torre de madeira. Prendi a bicicleta numa árvore e subi. Dava para a lagoa de Piratininga e era alto o suficiente para vê-la por sobre as árvores.
Na volta resolvi ir pela ciclovia da orla até perto da pracinha onde cheguei na praia. Pensava em usar a ciclovia que contorna a lagoa para voltar pelo túnel até Charitas e depois ir para Icaraí. Sentei um pouco num banco que havia para me despedir da vista muito bonita da praia e do mar. Puxei assunto com um jovem que também estava sentado e batemos um longo papo. Ele morava no Cafubá, ali perto. O tempo passou sem que eu percebesse de tão boa que estava a conversa e o sol foi se pondo. Falei que temia um pouco voltar ao escurecer e ele alegou que a região era muito segura. Quando ele fez menção de ir embora eu pedi que me desse uma carona até o Cafubá que era para onde ele ia no seu carro que estava estacionado perto. Ele objetou que não poderia levar a bicicleta. Não tinha percebido que ela era dobrável e bem compacta (aro 16). Chamei atenção para isso e ele concordou em me levar. No carro ele preferiu colocar a bicicleta, já dobrada, no banco de trás do carro. No meio do caminho para o Cafubá ele resolveu que não seria ruim dar um passeio e me levar até o meu endereço em Icaraí. Aí aconteceu um pequeno problema. Quando eu coloquei a bicicleta no banco de trás do carro eu também coloquei a minha bolsa de costas com a garrafa d'água e a bisnaga da pomada "maravilha" no banco. Quando chegamos, ele muito solícito, pegou a bicicleta no banco de trás e nos despedimos. Quando cheguei em casa dei falta da bolsa. A sorte foi que me banco de bateria estava na bolsa da Brompton (que estva comigo à tiracolo) e a carteira com documentos e o celular estavam na minha pochete. Pelas nossas conversas e algumas informações pessoais que ele me deu acho que consegui o telefone do trabalho da esposa dele. Quando voltar a Niterói vou tentar um contato (logo depois voltei para Aracaju).